Por Thais Pacievitch
Segundo definição da UNESCO, “uma pessoa funcionalmente analfabeta
é aquela que não pode participar de todas as atividades nas quais a
alfabetização é requerida para uma atuação eficaz em seu grupo e comunidade, e
que lhe permitem, também, continuar usando a leitura, a escrita e o cálculo a
serviço do seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade”.
Um dos maiores problemas dos países
subdesenvolvidos é o analfabetismo (não confundir com
ignorância). A luta para reduzir o analfabetismo é antiga e sua supressão não
tem sido possível. Há tempos, a educação é considerada um dos maiores
privilégios dos quais o ser humano pode gozar.
Entende-se por analfabetismo funcional a
incapacidade que algumas pessoas têm de entender (compreender) o texto que
acabaram de ler, ou seja, quando, mesmo que as pessoas saibam ler e escrever apresenta
incapacidade para interpretar o texto que lhes foi dado para ser interpretado.
Este tipo de analfabetismo é bastante comum.
Pode-se afirmar que, nos dias de hoje, a
sociedade está experimentando uma nova forma de analfabetismo, chamado de
analfabetismo digital. Este tipo de carência está relacionado com a falta de
conhecimento necessário para utilizar computadores pessoais, celulares e
agendas eletrônicas e dominar os sistemas que operam estas máquinas como, por
exemplo, navegar na rede mundial de computadores.
O grave problema do analfabetismo no mundo
continua sendo um dos grandes temas prioritários a solucionar desde que se
realizou a Conferência Mundial da Educação para Todos, ocorrida em 1990, em
Jomtiem, Tailândia. Esta conferência foi assistida por representantes do mundo
todo e chegou-se à conclusão de que a alfabetização é um dos fatores chave para
resolver um dos problemas mais urgentes da sociedade, que a realização plena do
ser humano só se dá através da educação e promovê-la é fundamental para o
desenvolvimento das nações. Assim sendo, a educação é uma ferramenta
extremamente útil para combater a pobreza e a desigualdade, elevar os níveis de
saúde e bem estar social, criar as bases para um desenvolvimento
econômico sustentável e a manutenção de uma democracia duradoura. Por este
motivo a educação foi incluída na lista dos oito Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio das Nações Unidas, que fixou para o ano de 2015 a data limite para
alcançar 100% de educação primária para todas as crianças do planeta.
Fonte:http://www.infoescola.com/educacao/analfabetismo/
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